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sexta-feira, junho 22, 2007

No último dia da ocupação, estudantes da USP vão da tristeza à euforia.

Pela manhã, tristeza. No início da noite, euforia. As últimas horas da ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) começaram com uma grande limpeza no prédio, em clima triste, na manhã desta sexta-feira (22).

No dia seguinte à decisão de deixar o local, invadido desde o dia 3 de maio, os manifestantes uniram forças para retirar as marcas de tinta e as bitucas de cigarro do chão, além de limparem as paredes e lavarem os banheiros. Havia um ar de fim de festa.


“O que aconteceu ontem, foi um golpe”, disse uma estudante durante uma reunião pela manhã sobre a oferta da reitora para que os manifestantes deixassem o prédio, aprovada em assembléia. Os estudantes se diziam traídos por colegas ligados a partidos como PSTU e Psol, que retiraram o apoio à ocupação. No mesmo encontro, caso os funcionários aprovassem a desocupação em assembléia, foi proposta a realização de uma festa para comemorar o movimento estudantil.

Deixar marcas?
A retirada dos cartazes que decoravam as paredes da reitoria foi o principal motivo de discórdia entre os estudantes. Para uns, a limpeza total do prédio era necessária, para que ele fosse devolvido como havia sido encontrado. Para outros, limpar o chão e os banheiros seria suficiente e, tirar os cartazes, seria uma forma de apagar a força do movimento.
Antes de terminar o prazo combinado com a reitora, os estudantes davam mostras de que, apesar da desocupação, se sentiam vitoriosos. Eles se uniram para criar cartazes sobre o movimento. Frases como “nós só começamos” e “desocupamos a reitoria para ocupar a USP” estampavam as faixas. Mas havia espaço também para o bom humor, em frases como “Mães, estamos bem”.
Às 16h51, nove minutos antes do fim do prazo dado pela reitora, os estudantes começaram uma contagem regressiva. Eufóricos, cantavam, acompanhados de percussão, e se preparavam para deixar o prédio. Apesar disso, a saída foi atrasada e, só por volta da 18h, cantando, alguns com os rostos pintados como palhaços, carregando colchões e travesseiros e empunhando suas faixas, os alunos deixaram o prédio.

Tecnologia: Entenda o que é um firewall e o que ele pode fazer por você.

O que quer dizer firewall?O termo Firewall refere-se a uma parede corta-fogo utilizada para evitar que um incêndio se alastre e consuma de forma rápida toda uma edificação. Nas redes de computador, ele tem a mesma função: serve de barreira para evitar que intrusos tenham acesso aos sistemas e dados de empresas e de usuários domésticos. Em termos mais técnicos, é uma barreira que permite ou restringe o tráfego de dados entre duas redes, utilizando como critério regras pré-estabelecidas. Como ele funciona?A forma básica de funcionamento de um firewall é o controle de portas. Seu computador possui diversas portas e cada uma delas tem um uso específico. Sabe aquela cena clássica de Matrix, na qual o chaveiro está em um corredor com milhares de portas e ele tem as chaves de todas, abrindo-as e fechando-as a seu critério? Então, o chaveiro é um firewall. :)O seu computador tem algumas portas abertas que são úteis para você. Porém, códigos maliciosos do tipo trojan e backdoor podem abrir outras portas que permitem a invasão de seu PC. O firewall impede que essas portas sejam acessadas, criando uma barreira.Existem duas formas de se criar um firewall. Uma delas é o uso de um hardware (equipamento) que é colocado entre a sua rede doméstica ou corporativa e a internet propriamente dita -- nele são feitas as configurações necessárias para a proteção dos computadores e dados. Essa forma é voltada principalmente para uso corporativo, porque um equipamento desses é caro e requer uma pessoa especializada para fazer com que funcione adequadamente.O mais comum para usuários domésticos ou pequenas empresas é o firewall por software: o usuário instala um programa em seu computador e, através de suas configurações, define as regras de segurança que deseja aplicar. Os programas direcionados a usuários domésticos possuem um conjunto de regras pré-definidas que facilitam a configuração, pois nem todo mundo tem conhecimento técnico para entender os detalhes de configuração.Razões para usar um firewallEssa barreira de segurança reduz o risco de invasão de seu computador quando infectado por vírus do tipo trojan ou backdoors. Ele irá bloquear as portas abertas por esses programas, dificultando a invasão de outros códigos maliciosos.O firewall evita que seu computador ou rede doméstica seja acessada ou mesmo vista por pessoas mal-intencionadas ou simples curiosos. Em rede doméstica, é comum o compartilhamento de recursos dos computadores, como arquivos, pastas e impressoras (isso acontece com os usuários de redes P2P, por exemplo). O Firewall evita que estes recursos sejam visíveis através de sua conexão internet.Quais programas eu posso usar? O site de downloads Baixatudo tem uma lista de firewalls para download: confira clicando aqui. Os programas listados são bons. Destaco o Comodo Personal Firewall que, além de gratuito, é muito funcional. Existem também as soluções pagas, como ZoneAlarm e o Norton Personal Firewall.Como já mencionei, todos eles possuem configurações pré-definidas que protegem seu computador. Porém, para usar toda a potencialidade desses programas é necessário ter um pouco de conhecimento técnico. A Microsoft traz em seu site um artigo interessante sobre como proteger sua rede doméstica, que serve também para quem tem “apenas” um computador em casa. Leia aqui e também aqui. Lembrando sempre que o firewall sozinho não basta para manter seu PC e rede seguros. É imprescindível ter um antivírus e mantê-lo sempre, sempre, sempre atualizado. Este tema é muito extenso e, provavelmente, ainda voltaremos a falar nele. Por enquanto, sugiro que você escolha uma das alternativas disponíveis no Baixatudo e instale em sua máquina. Se tiver dúvidas sobre instalação ou configuração, escreva nos comentários deste post. Além do colunista, esse blog está formando uma comunidade colaborativa, que leva muito a sério o conceito de tira-dúvidas.

Controlador já está preso no Cindacta.

O controlador Moisés Gomes de Almeida, vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), recebeu por volta das 18h30 desta sexta-feira (22) a punição de prisão administrativa por dez dias por conta de uma entrevista concedida à rádio "CBN" na semana passada. Almeida soube logo cedo da prisão. Ele foi convocado para uma audiência às 18h30 com o comandante do Cindacta 1, coronel Eduardo Raulino, quando foi informado oficialmente da punição. Almeida teria se recusado a assinar a decisão da Aeronáutica. Logo depois, foi encaminhado ao chamado "hotel de trânsito" do Cindacta 1, uma espécie de "alojamento" dos controladores, onde ficará neste período.Ele tem contato com outros colegas, mas tem sido vigiado de perto por superiores. Após a prisão, o controlador foi autorizado a buscar roupas em casa desde que retorne logo depois ao Cindacta. A expectativa é que Almeida entre com um recurso neste sábado para revogar a prisão.

sexta-feira, junho 15, 2007

Real Madrid faz proposta milionária por Kaká.

O Real Madrid (ESP) parece não medir esforços – e dinheiro – para ter o meio-campista Kaká. Nesta semana, o clube fez mais uma investida para contratar o craque brasileiro do Milan (ITA). Dirigentes da equipe espanhola se reuniram com o pai de Kaká, Bosco Leite, e fizeram nova proposta. Se concretizada, seria a maior transação da história do futebol.
O namoro entre Real e Kaká é antigo e começou a ganhar força há pouco mais de um ano. Em maio de 2006, ainda durante a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo da Alemanha, o então candidato à presidência do clube Ramón Calderón prometia, em sua campanha, que contrataria Kaká, além de outras estrelas. Eleito, contratou o atacante holandês Ruud Van Nistelrooy e o técnico italiano Fabio Capello. Faltou Kaká...
Negociação mais cara da história foi Zidane no Juventus: 65 mi de euros
De lá para cá novas tentativas foram feitas. O Chelsea (ING) chegou a ameaçar atravessar o caminho com uma oferta de 100 milhões de euros, que foi especulada pela imprensa espanhola, mas que não chegou a se concretizar. Nesta semana, o Real voltou forte com uma nova proposta.

Reunião com pai de Kaká foi na Itália
Em uma reunião realizada na Itália, diretores do clube espanhol passaram às mãos do pai de Kaká, Bosco Leite, que é quem cuida da carreira do jogador, uma oferta. Os valores não foram revelados, mas seria a maior negociação já realizada no futebol. Até hoje, o jogador mais caro foi o francês Zinedine Zidane, quando o mesmo Real Madrid pagou 65 milhões de euros – cerca de R$ 167 milhões – para o Juventus (ITA). Leite encaminhou o caso para a diretoria do Milan analisar e resolver. Em outras ocasiões, Kaká já se mostrou satisfeito com o interesse, mas disse que não queria guerra entre os clubes. Ou seja, basta os italianos darem o "sim".
A assessoria de Kaká confirmou a reunião dos dirigentes do Real Madrid com o pai do jogador e também que o clube fez uma proposta oficial ao brasileiro. Reclamando falta de férias, Kaká pediu dispensa da seleção brasileira que irá disputar a Copa América, neste mês, na Venezuela.

Alonso é o melhor no primeiro treino livre.

Fernando Alonso foi o mais rápido no primeiro treino livre para o GP dos Estados Unidos, sétima etapa do Mundial de Fórmula 1. O piloto da McLaren marcou o tempo de 1m11s925, 0s466 à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber, o segundo. Lewis Hamilton, companheiro de equipe do espanhol foi o terceiro e Felipe Massa, da Ferrari, apenas o sétimo colocado.Ainda nesta sexta-feira será realizado o segundo treino livre, a partir das 15h (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV2. Sebastian Vettel, que substitui Robert Kubica no GP dos Estados Unidos, marcou o quarto tempo, meio segundo mais lento que Heidfeld, seu companheiro de equipe. O alemão de 19 anos faz apenas sua primeira corrida na Fórmula 1, após um ano como piloto de testes da BMW Sauber. Rubens Barrichello, da Honda, foi apenas o 18º colocado.
McLaren domina treino
Hamilton começou o treino na frente, mas foi rapidamente batido por Fernando Alonso, que superou em 0s013 seu tempo. Em seguida, o espanhol melhorou ainda mais e consolidou-se na ponta da sessão. Nick Heidfeld também melhorou e roubou a segunda posição do melhor novato da história da F-1. No fim do treino, Alonso colocou os pneus macios e aumentou ainda mais sua vantagem. Heidfeld manteve-se na segunda posição e Hamilton foi o terceiro colocado, mesmo com exageros, como ao passar a milímetros do muro na última curva. Vettel conseguiu uma excelente quarta posição. Kimi Raikkonen foi apenas o quinto, com uma Ferrari que não parece bem em Indianápolis. A sessão teve poucos incidentes. O maior erro aconteceu no fim do treino, quando Adrian Sutil, da Spyker, exagerou, rodou em uma das curvas do miolo e foi parar na caixa de brita. A Toyota, com Jarno Trulli e Ralf Schumacher, Nick Heidfeld e Raikkonen saíram da pista, mas sem conseqüências.

Relator cria impasse no Conselho de Ética.

Um impasse foi criado no Conselho de Ética do Senado nesta sexta-feira (15) na votação do relatório que pede o arquivamento do processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o suposto apoio financeiro que recebeu de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de três anos. Com medo de perder a votação, Renan não quis arriscar e liberou seus aliados a aceitarem o adiamento. O relator do processo contra Renan, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), no entanto, não gostou da proposta e disse que se afastaria do conselho se a votação ficasse para depois. "Eu condeno o desejo do senador Renan", afirmou. "Não ficarei desmoralizado", disse. Com o impasse, o presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), decidiu consultar os líderes partidários para tomar uma decisão. Pela proposta de Renan, a votação do relatório ocorreria somente na semana que vem, provavelmente na terça-feira (19), após perícia em cima dos novos documentos apresentados por ele para rebater reportagem do Jornal Nacional de quinta-feira (14) que mostra divergências nos recibos de rendimentos rurais apresentados pelo presidente do Senado para comprovar a origem do dinheiro da pensão. A solicitação de adiamento foi feita pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), a pedido de Renan, durante a sessão do conselho, embora alguns aliados do presidente da Casa tenham criticado a atitude. A postura do presidente do Senado em recuar e propor o adiamento ocorreu depois de perceber o risco de não conseguir aprovar nesta sexta o relatório de Cafeteira. A oposição, que apresentou relatórios paralelos para continuar as investigações, torce para reverter o cenário nesta sexta. Com um placar apertado a seu favor, o presidente do Senado teme, por exemplo, perder os votos dos aliados Eduardo Suplicy (PT-SP) e Renato Casagrante (PSB-ES), que sinalizaram nesta manhã a possibilidade de ficar ao lado da oposição, além de não contar com o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), que não compareceu à reunião desta sexta alegando motivos de saúde.
Encontros secretos
O clima foi tenso no Senado desde o início da manhã desta sexta. Renan reuniu-se cedo com senadores aliados no gabinete da líder do PT, Ideli Salvatti (SC). Logo depois, o presidente do Senado recebeu integrantes do Conselho de Ética em seu gabinete para um encontro reservado, inclusive Cafeteira, que reafirmou que não mudaria seu relatório. A visita de Cafeteira, relator do processo, aliás, provocou revolta em alguns integrantes do Conselho de Ética. A todos, Renan mostrou documentos para rebater a reportagem do Jornal Nacional. Renan ainda procurou os senadores da oposição, contrários ao arquivamento do processo. Os líderes do Democratas, José Agripino (RN), e do PSDB, Arthur Virgilio (AM), não disfarçaram o contrangimento de um encontro reservado com Renan a poucos minutos da reunião do Conselho de Ética. A conversa a portas fechadas ocorreu no gabinete do tucano Marcone Perillo (PSDB-GO). "Não sou líder estudantil. Como iria dizer para o Renan não entrar?", disse Arthur Virgilio. A oposição, porém, não se convenceu e manteve a posição de aprovar um relatório que pede a continuidade das investigações. "Não muda nada", afirmou Agripino. O presidente do Senado negou que tenha feito pressão aos colegas. "Não quero formar cabeças, mas mostrar a verdade. Hoje, tive condições de esclarecer tudo", afirmou. Em seu relatório paralelo, o senador Demóstenes Torres (DEM-SP) pede a manutenção do processo para poder chegar a um "juizo adequado" do caso. "Somente a devida apuração dos fatos, com a oitiva das pessoas envolvidas e o periciamento das provas apresentadas pela defesa do presidente Renan Calheiros, possibilitará chegar a um juízo de valor adequado, elemento essencial à definição de rumo do procedimento", defendeu o senador. Além dele, os senadores Jefferson Perez (PDT-AM) e Marcone Perillo apresentaram relatório semelhante.